O martelo bigorna e a fórmula do acaso
O Lenine é um daqueles artistas que faz arte. Com o perdão da redundância e o carregamento da ênfase. Não sei exatamente o tipo de música que ele faz. É alguma coisa que não se encaixa no quadrado, mas tem começo e fim. É música. E boa. Refinada e de grande qualidade. Bastante rítmica, como bom brasileiro e nordestino, e igualmente melódica. Nas mãos ele leva o violão de nylon, onde caleja o talento. Notas sofisticadas e dedos longos. O dedilhado sai calmo e melódico. A batid