Hoje teria muitos motivos e assuntos para escrever. Mas vou falar de música.
Eu estava procurando alguns discos e sons da carreira solo do John Frusciante, ex-guitarrista do chili peppers. Fiquei um pouco triste quando soube da notícia da saída, sou fã do chili peppers. E gosto muito do John.
No começo até não gostava muito dele sabe, quero dizer quando conheci a banda. Achava a guitarra com um som muito agudo e seco. Mas hoje acho que é um dos melhores. Para mim é um dos poucos que consegue colocar toda a emoção em cima das cordas. Às vezes ele erra e tudo mais... Mas não tem como não ver que o palco é um mundo paralelo.
As músicas solo dele são assim – emotivas. Algumas soam tristes, outras loucas. Frusciante. Não ouvi muito, mas o que ouvi também era simples, bem cru. Aqui um link de uma das músicas pra quem quiser curtir.
Eu acho que associo o Frusciante com o George Harrison. Não pelo som ou estilo. Mas o sentimento. Em uma reportagem li que alguns amigos diziam que George queria chegar perto de Deus. Por isso os Hare Krishna ou “My sweet lord” e as músicas carregadas de emoção.
George é um dos meus beatles preferidos.
Já diria o bêbado filósofo, é do vazio ao oposto. Ninguém escapa de sentir.
Em um blog, talvez fake, há um provável texto do Frusciante falando de sua saída do Red hot chili peppers. Penso que é verdade e acho que não poderia ser diferente. Aqui o trecho final. Está no www.johnfrusciante.com.
“It is something I do because it is really fun, exciting, and interesting. Over the last 12 years, I have changed, as a person and artist, to such a degree that to do further work along the lines I did with the band would be to go against my own nature. There was no choice involved in this decision. I simply have to be what I am, and have to do what I must do. Sending love and gratitude to you all”
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