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  • Foto do escritorAndersonn Prestes

Redescobrindo Djavan


Eu demorei um pouco a redescobrir o Djavan. Aqui no sul, o Djavan e a MPB em geral, frequentemente eram vistos como brega e chato: uma música para tocar no elevador. Com toda a tradição do rock e da distorção das guitarras, o violão não era muito bem visto.


Eu estava inserido nesse contexto. Escutando muito rock e não procurava muito sobre a nossa música, com base africana e rítmica, sempre tão benquista e falada por todos os cantos.


Mas respeitava.


Eu vi o ao vivo do Djavan (show do álbum duplo) no Araújo Viana quando tinha uns 15 anos. Estava aprendendo a tocar bateria e percussão. Ainda assim, confesso que não entendi muito bem na época. Gostei, eram ótimos músicos. Mas ainda talvez sofisticado demais para um adolescente cheio de energia e cabelo.


Mais tarde, já adulto, mergulhei na obra dele. Hoje com o streaming fica bem mais fácil. Com os vídeos no youtube, enfim. É realmente um orgulho ter ele como brasileiro, alguém que fez tanto - e ainda faz.

Acho que “Luz” é o meu álbum favorito (um medalhão). A riqueza harmônica e rítmica é muito forte.




Ontem vi ele novamente no Araújo Viana. Foi uma catarse coletiva que só vi parecida no show do Paul McCartney. Foi muito legal e realmente aproveitei. No final todo mundo já estava na frente do palco em pé e vendo ele bem de pertinho.


A obra dele é atemporal.


Abaixo links da minha versão - de um fã - de "Eu te devoro", motivada pelo show. (Instagram Reels)








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