No mundo do trabalho a produtividade é uma palavra-chave. Há dois lados interagindo e produzindo, movimentando a economia e avançando no crescimento social: o empregador e o empregado. Poderiam ser duas perspectivas distintas e até mesmo antagônicas, mas uma visão moderna e humanista pode convergir diversos interesses em comum entre as duas esferas.
O empregador procura resultados, quer que sua empresa aumente os lucros e progrida de maneira próspera. Alguns líderes atribuem toda essa responsabilidade aos empregados de maneira irresponsável e contraprodutiva. Aumentam a jornada de trabalho, fazem cobrança demasiada e de forma abusiva exploram seus funcionários. No entanto, tais atitudes ortodoxas de fato prejudicam a empresa em seu principal objetivo: a produtividade. Funcionários que trabalham sob muita pressão produzem menos e de maneira insatisfatória.
Por outro lado, o empregado é contratado para desempenhar determinada tarefa. Alguns podem vir a ser desinteressados, trabalhando apenas pensando na virada do mês e na entrada do próximo salário. Tais funcionários produzem pouco e são insatisfeitos. Nesse caso o empregado precisa sentir significância em seu trabalho, desenvolver um senso de propósito e atuar como um parceiro da empresa para atingir seus objetivos – que são de ambos na verdade.
Por fim, a hierarquia empregador e empregado deveria ser repensada de forma mais natural. Todos precisam ser produtivos em suas tarefas, tanto o líder quanto o funcionário. O propósito dividido e uma vida com objetivos são enriquecedores para todos os lados.
(Fiz um concurso no domingo passado e tive que escrever uma redação. O tema era "a produtividade no mundo do trabalho". O resultado foi esse texto que postei aqui no blog)